Cidade de Leiria
sexta-feira, maio 09, 2008
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Localização: Margens do Rio Lis, no litoral centro de Portugal
Região: Beira Litoral
Distrito: Leiria
Concelho: Leiria
População (Concelho): 130.000
Feriado Municipal: 22 de Maio
A História
A história da ocupação humana junto às margens do rio Lis e seus afluentes é muito anterior à Idade Média. Há centenas de milhar de anos, durante os primórdios da ocupação humana na Península Ibérica, quando os instrumentos principais eram feitos de pedra, o homem deixou-se encantar por estas paisagens envolventes, entre o mar e a serra...
Desde então, esta região nunca mais deixaria de ser habitada. Assim o comprovam os contíguos indícios arqueológicos, desde as primeiras épocas de sedentarização do homem, em que aparece a cerâmica, passando pela vulgarização do uso dos metais até à intensa romanização, culminando com a ocupação persistente e definitiva do morro do Castelo durante a Idade Média.
Entre o Castelo e o rio Lis nasceu e cresceu a cidade de Leiria. A sua fundação medieval surge no movimento da reconquista cristã aos muçulmanos, protagonizado pelo primeiro rei português – D. Afonso Henriques. Foi precisamente na dinâmica das conquistas territoriais para a fundação do reinado de Portugal, que o rei Conquistador mandou edificar o Castelo, ainda na primeira metade do século XII.Este foi, definitivamente, o ponto de partida para o intenso povoamento da região de Leiria.
Após a fundação do Castelo, com o aumento da população, a vila expande-se para fora das muralhas. Em 1545 é elevada a Cidade e Diocese.
A paisagem envolvente é fortemente marcada por extensos pinhais que se estendem até à Costa Atlântica. O reinado de D. Dinis (1285-1324) ficou célebre por diversas obras em Leiria, que fundamentam o cognome “Lavrador” - a sementeira do “Pinhal de Leiria” e a secagem de pântanos nas margens do Lis para fins agrícolas, dando origem ao fertilíssimo vale que se estende desde Leiria à sua foz.
Localizada no centro litoral do País, a região de Leiria reúne um conjunto de recursos naturais que consolidam a dinâmica económica ainda hoje evidente. Desde a época dos Descobrimentos Portugueses (Séculos XV / XVI) em que as madeiras do Pinhal de Leiria foram determinantes para a construção naval, passando pelas indústrias vidreiras (Séculos XVIII / XX) até à diversidade industrial contemporânea.
A situação geográfica
A cidade de Leiria, sede de Concelho e capital de Distrito, fica a uma distância de 140 quilómetros de Lisboa e de 180 quilómetros do Porto, sendo a sua localização um dos elementos principais que concorre para o seu crescimento e desenvolvimento; sendo a área urbana um importante nó viário resultante do cruzamento de algumas das principais estradas do País. Aqui se cruzam e sobrepõem o IC2, a A1 e, proximamente, a A17 e as EN 109, 242 e 113.
A cidade é o centro de uma área de influência de cerca de 350 000 habitantes, que abrange outros aglomerados populacionais, como as cidades de Marinha Grande, Batalha, Pombal, Fátima e Alcobaça.
A Economia
A caracterização da economia de Leiria remonta à época medieval, tendo sido, nessa altura um centro económico rico onde predominava o comércio de cereais e produtos alimentares, madeira, minérios e produtos artesanais.
Por volta de 1312, o final das guerras da reconquista conduziu esta zona no sentido da colonização e fomento da agricultura. Nesta época foi também semeado o pinhal, factor decisivo no desenvolvimento industrial.
Já no século XV, Leiria fica na história ao tornar-se a primeira cidade portuguesa a iniciar o fabrico de papel.
Hoje em dia, o destaque vai para os sectores secundário e terciário já que são aqueles que empregam a maior parte da população activa. Actualmente Leiria vive sobretudo do Comércio, Agro-pecuária e Indústria.
Das empresas registadas no concelho, a maior parte dedicada-se ao comércio (grosso e retalho), reparação de automóveis e bens de uso pessoal, seguidas da construção civil, indústrias transformadoras e, por último, empresas dedicadas à agricultura, produção animal, caça e silvicultura.
Na indústria destaca-se o fabrico de plásticos, cimento e objectos de cerâmica.
Apesar de o espaço empresarial ser constituído por pequenas e médias empresas, o desenvolvimento da economia no concelho tem fomentado a criação de emprego.
Também a existência de várias instituições de ensino superior tem permitido uma maior qualificação da mão-de-obra relativamente às actividades em expansão na zona.
Apesar de, nos dias de hoje, ser o sector com menor predominância, o sector primário encontra-se marcado quer pelo impressionante pinhal, quer pelo rio Lis, cujas águas tornam as terras férteis, permitindo uma actividade mercantil e industrial que promovem iniciativas e vivências várias em Leiria.
Turismo
Destacando-se orgulhosamente na cidade, o castelo de Leiria é um ponto de visita obrigatório. É o ex-libris da cidade, onde a vista se perde pelo casario. No interior, também é possível visitar o Núcleo Museológico da Torre de Menagem.
É incontornável uma visita ao centro histórico, onde as ruelas antigas e pitorescas nos transmitem simultaneamente serenidade e prazer pela descoberta. Estas, confluem na Praça Rodrigues Lobo, o local ideal para sentir a magia do entardecer, sentado numa das várias esplanadas, de onde o castelo se avista. Agradável é também apreciar e desfrutar do rio Lis, cruzando as margens numa das originais pontes pedonais.
Monumentos
A história da ocupação humana junto às margens do rio Lis e seus afluentes é muito anterior à Idade Média. Há centenas de milhar de anos, durante os primórdios da ocupação humana na Península Ibérica, quando os instrumentos principais eram feitos de pedra, o homem deixou-se encantar por estas paisagens envolventes, entre o mar e a serra...
Desde então, esta região nunca mais deixaria de ser habitada. Assim o comprovam os contíguos indícios arqueológicos, desde as primeiras épocas de sedentarização do homem, em que aparece a cerâmica, passando pela vulgarização do uso dos metais até à intensa romanização, culminando com a ocupação persistente e definitiva do morro do Castelo durante a Idade Média.
Entre o Castelo e o rio Lis nasceu e cresceu a cidade de Leiria. A sua fundação medieval surge no movimento da reconquista cristã aos muçulmanos, protagonizado pelo primeiro rei português – D. Afonso Henriques. Foi precisamente na dinâmica das conquistas territoriais para a fundação do reinado de Portugal, que o rei Conquistador mandou edificar o Castelo, ainda na primeira metade do século XII.Este foi, definitivamente, o ponto de partida para o intenso povoamento da região de Leiria.
Após a fundação do Castelo, com o aumento da população, a vila expande-se para fora das muralhas. Em 1545 é elevada a Cidade e Diocese.
A paisagem envolvente é fortemente marcada por extensos pinhais que se estendem até à Costa Atlântica. O reinado de D. Dinis (1285-1324) ficou célebre por diversas obras em Leiria, que fundamentam o cognome “Lavrador” - a sementeira do “Pinhal de Leiria” e a secagem de pântanos nas margens do Lis para fins agrícolas, dando origem ao fertilíssimo vale que se estende desde Leiria à sua foz.
Localizada no centro litoral do País, a região de Leiria reúne um conjunto de recursos naturais que consolidam a dinâmica económica ainda hoje evidente. Desde a época dos Descobrimentos Portugueses (Séculos XV / XVI) em que as madeiras do Pinhal de Leiria foram determinantes para a construção naval, passando pelas indústrias vidreiras (Séculos XVIII / XX) até à diversidade industrial contemporânea.
A situação geográfica
A cidade de Leiria, sede de Concelho e capital de Distrito, fica a uma distância de 140 quilómetros de Lisboa e de 180 quilómetros do Porto, sendo a sua localização um dos elementos principais que concorre para o seu crescimento e desenvolvimento; sendo a área urbana um importante nó viário resultante do cruzamento de algumas das principais estradas do País. Aqui se cruzam e sobrepõem o IC2, a A1 e, proximamente, a A17 e as EN 109, 242 e 113.
A cidade é o centro de uma área de influência de cerca de 350 000 habitantes, que abrange outros aglomerados populacionais, como as cidades de Marinha Grande, Batalha, Pombal, Fátima e Alcobaça.
A Economia
A caracterização da economia de Leiria remonta à época medieval, tendo sido, nessa altura um centro económico rico onde predominava o comércio de cereais e produtos alimentares, madeira, minérios e produtos artesanais.
Por volta de 1312, o final das guerras da reconquista conduziu esta zona no sentido da colonização e fomento da agricultura. Nesta época foi também semeado o pinhal, factor decisivo no desenvolvimento industrial.
Já no século XV, Leiria fica na história ao tornar-se a primeira cidade portuguesa a iniciar o fabrico de papel.
Hoje em dia, o destaque vai para os sectores secundário e terciário já que são aqueles que empregam a maior parte da população activa. Actualmente Leiria vive sobretudo do Comércio, Agro-pecuária e Indústria.
Das empresas registadas no concelho, a maior parte dedicada-se ao comércio (grosso e retalho), reparação de automóveis e bens de uso pessoal, seguidas da construção civil, indústrias transformadoras e, por último, empresas dedicadas à agricultura, produção animal, caça e silvicultura.
Na indústria destaca-se o fabrico de plásticos, cimento e objectos de cerâmica.
Apesar de o espaço empresarial ser constituído por pequenas e médias empresas, o desenvolvimento da economia no concelho tem fomentado a criação de emprego.
Também a existência de várias instituições de ensino superior tem permitido uma maior qualificação da mão-de-obra relativamente às actividades em expansão na zona.
Apesar de, nos dias de hoje, ser o sector com menor predominância, o sector primário encontra-se marcado quer pelo impressionante pinhal, quer pelo rio Lis, cujas águas tornam as terras férteis, permitindo uma actividade mercantil e industrial que promovem iniciativas e vivências várias em Leiria.
Turismo
Destacando-se orgulhosamente na cidade, o castelo de Leiria é um ponto de visita obrigatório. É o ex-libris da cidade, onde a vista se perde pelo casario. No interior, também é possível visitar o Núcleo Museológico da Torre de Menagem.
É incontornável uma visita ao centro histórico, onde as ruelas antigas e pitorescas nos transmitem simultaneamente serenidade e prazer pela descoberta. Estas, confluem na Praça Rodrigues Lobo, o local ideal para sentir a magia do entardecer, sentado numa das várias esplanadas, de onde o castelo se avista. Agradável é também apreciar e desfrutar do rio Lis, cruzando as margens numa das originais pontes pedonais.
Monumentos
Castelo de Leiria – Depois de conquistar Leiria aos Mouros, D. Afonso Henriques mandou, em 1135, construir um castelo nesta localidade. Foi amuralhado em 1195, a mando de D. Sancho I, e, em 1324, D. Dinis mandou construir a torre de menagem, e transformou a fortaleza em palácio. As Invasões Francesas provocaram danos elevados, mas o Castelo de Leiria conseguiu preservar a sua beleza. O castelo, tal como hoje se apresenta, é fruto de uma recriação recente. No século XIX, estando a fortificação medieval em ruínas, o arquitecto de origem suíça Ernesto Korrodi elaborou, a partir de 1898, um plano de reconstrução. Este plano baseava-se, não num levantamento arqueológico, mas na visão romântica da arquitectura medieval do arquitecto. As obras duraram de 1915 a 1950, tendo a intervenção dos Monumentos Nacionais. Do alto do castelo, avista-se o tecido urbano da cidade, assim como a sua periferia rural.
Santuário da Nossa Senhora da Encarnação – Construído no século XVI, tem a sua base nas ruínas do templo de São Gabriel. No século XVIII, foi acrescentada uma grande escadaria barroca, que possibilita o acesso à capela, de alpendre arqueado, onde figura uma imagem quinhentista de São Gabriel.
Sé Catedral de Leiria – O início da sua construção data de 1559, em pleno século XVI, sendo a sua edificação concluída apenas na segunda metade do século XVII. Embora apresente a verticalidade das catedrais góticas, nela transparece o sentido de proporção das suas partes dado pelo cálculo matemático, dentro de um espírito tipicamente renascentista e classizante em que a ideia de projecto arquitectónico ganha uma dimensão moderna. É desprovida de torre sineira. Um adro alto dos inícios do século XVII, corrido por uma balaustrada de pedraria, envolve o edifício.
Igreja e Convento de São Francisco – Remodelado ao longo dos séculos, apresenta pormenores renascentistas e barrocos. No século XX, esteve prevista a sua demolição mas sobreviveu como cadeia e, a partir de 1920, foi cedido à Companhia Leiriense de Moagens. Iniciada a recuperação em 1992, foram descobertas pinturas murais quatrocentistas.
Convento de Santo Agostinho – Iniciada a sua construção no último quartel do século XVI, só viria a concluir-se no século XVIII. Salientam-se o claustro do Convento e a fachada barroca ladeada por duas torres. No edifício do convento anexo são dignos de referência alguns painéis de azulejos dos séculos XVII e XVIII.
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Etiquetas: cidade
posted by PETZL @ 5:35 da tarde,
4 Comments:
- At 4:54 da manhã, said...
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LEIRIA!!
Cidade mais bela!!!! - At 4:42 da tarde, said...
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Leiria és o orgulho da cidade, por ti não paramos de cantar, não há nada no mundo, que me dê mais prazer, do que ver-te a jogar....
- At 12:18 da manhã, said...
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Cada vez tenho mais orgulho em cá viver.
- At 6:11 da tarde, camané said...
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