PARTICULAR U.LEIRIA 0 NAVAL 1
sábado, agosto 07, 2010

União de Leiria peca na finalização
O Estádio da Nazaré foi o palco da apresentação da U. de Leiria numa tarde muito quente onde os visitantes no segundo tempo criaram mais lances de perigo

U. de Leiria 0

Gottardi; Hugo Gomes, Diego Gaúcho, José António e Paulo Vinícius; Diogo Amado; Rúben Brígido, Silas e Pateiro (cap.); Zhang e Carlão.
Jogaram no segundo tempo: Djuricic, Mika, Renato Saldanha, Rodrigo Silva, Zahovaiko, Marcos Paulo, Marco Soares e Lessa.

Naval 1º de Maio 1
Salin; Carlitos, Lupede, Rogério Conceição e Jonathas; Godemeche (cap.) e Alex Hauw e Hugo Machado; João Pedro. Previtali e Camora.
Jogaram no segundo tempo: Orestes, Edivaldo, Giuliano e Marinho.

Jogo no Estádio Municipal da Nazaré.
Árbitro: Pedro Martins (AF de Leiria).
Árbitros assistentes: Alberto Oliveira e Nelson Pereira.
Ao intervalo: 0-1
Marcador: Godemeche, aos oito minutos.

Com Leonardo Jardim, técnico do Beira-Mar, adversário de domingo dos unionistas, presente no Estádio Municipal da Nazaré a assistir ao jogo, os comandados de Pedro Caixinha, com certeza, não impressionaram o responsável aveirense.
Foi a Naval que entrou mais desinibida no jogo frente a uma União onde os seus jogadores desenvolviam um futebol muito lento.
Através de um livre, Rogério Conceição introduziu a boa nas redes de Gottardi, mas o assistente de Pedro Martins assinalou fora-de-jogo ao 91 visitante.
Foi uma ameaça, que três minutos depois se tornou em realidade. Na marcação de um canto, mais perto de segundo poste, o capitão Godemeche com o pé direito inaugurou o marcador.
Os unionistas reagiram, tomaram a iniciativa do jogo, com vistosas e lentas trocas de bola entre os seus jogadores, mas sem criarem grande perigo.
Por seu turno, a Naval defendia com praticamente todos os seus jogadores atrás da bola, embora espreitando o contra-ataque.
Silas Rúben Brígido e Pateiro davam alguns ‘safanões’ no jogo em jogadas individuais, mas nos movimentos ofensivos os jogadores leirienese afunilavam muito o jogo, com o chinês Zhang a não fazer esquecer o ponta-de-lança Cássio, agora na Roménia.
Aos 40 minutos numa boa jogada entre Brígido e Zhang, houve grande perigo, o mesmo sucedendo dois minutos depois com Pateiro a solicitar Carlão que rematou e Salin defendeu.
Em cima dos 44 minutos, a Naval beneficiou de um canto, mas Pateiro apoderou-se da bola, correu com ela uns bons metros, mas o centro não foi o melhor, embora Carlão ainda na insistência tivesse rematado e obrigado Salin a defender com o pé direito e enviar a bola para canto.

Reacção unionista durou pouco depois de muito prometer

A equipa dirigida por Pedro Caixinha pareceu querer virar o rumo dos acontecimentos no recomeço do jogo, com Silas a ter duas aberturas preciosas para os flancos, revelando a sua maturidade e classe.
A Naval demonstrava grande coesão com todos os seus jogadores a defenderem bem e não dando grandes espaços, embora sentissem dificuldades quando os unionistas jogavam pelas faixas laterais .
Pateiro fora da área ainda rematou forte fazendo passar a bola não muito por cima da barra de Salin e com a entrada de Rodrigo Silva a defensiva da Naval passou por dois momentos delicados e num deles a bola embateu no poste da sua baliza rematada pelo brasileiro que esta época ingresssou no clube do Lis.
O futebol dos leirienses embora vistoso, pecava por ser muito lento e se por vezes tentavam o futebol aéreo, os gigantes da defensiva adversária chegavam para as encomendas.
Contudo, a Naval não descurava o contra-ataque venenoso e, João Pedro, enviou uma bola muito por cima da barra quando estava isolado e tudo parecia que faria o segundo golo da sua equipa. Marinho também enviou a bola à barra da baliza já defendida por Mika e este guarda-redes teve de defender com o pé uma bola rematada por um atacante figueirense depois de um deslize de Renato Saldanha. Foram lances de grande perigo da equipa de Vikotor Zvunka que podia ter dilatado o resultado.
Arbitragem com trabalho positivo.

O que disseram os treinadores

Pedro Caixinha (U. de Leiria): “Gostávamos ter terminado este capítulo de jogos de preparação com uma vitória. Reconheço que a exibição não foi a mais consentânea com o nosso futebol. Talvez houvesse alguma ansiedade, mas os jogadores estão confiantes e alegres e expectantes para o início do campeonato. Quanto à finalização, algo de bom está guardado para nós”, remata.
Vikotor Zvunka (Naval): “A primeira parte foi difícil para nós. A União de Leiria movimentou-se bem e teve mais tempo a bola em seu poder. Na segunda parte nós organizámo-nos melhor e criámos mais situações de golo e fomos mais fortes. Foi bom terminar este ciclo de jogos de preparação com uma vitória para manter a dinâmica”, remata.

Retirado da edição on-line do Diário Leiria

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