Campeonato Nacional de Iniciados

Vitória difícil em jogo muito disputado

A U. de Leiria venceu através de dois golos de grande penalidade indiscutíveis. O Marinhense é forte e merecia ter marcado

Marinhense 0
Treinador: Luciano Silva.
Rúben; Daniel Oliveira (cap.), Miguel Lemos, Sérgio Pinto e David Venceslau; Francisco Canhoto, Bruno Beato, Rúben Fernandes (Pedro Queirós, ao intervalo) e André Lemos; Tiago Lopes (Leandro, 64 m) e Ricardo Rocha.
Não utilizados: Baptista, Miguel Santos, Júlio Henrique, Ricardo Leal e Tomé Barros.

U. Leiria 2
Treinador: Fredy Biel.
Miguel Vieira; Toni, Beny, Manuel Maria e Denis; Vasco Pontes (Ricardo Pacheco, ao intervalo), Tiago Figueiredo, Felipe (cap – Brigído, aos 69 m) e Stephane; Kevin (Leandro Filipe, 70 m) e Fábio Domingues (Sandro, ao intervalo).
Não utilizados: William e Vasco Rafael.

Jogo no campo nº 2 do Estádio Municipal da Marinha Grande.
Árbitro: Hugo Serafim Silva (AF Santarém).
Árbitros assistentes: Fernando Ferreira e Duarte Escudeiro.
Ao intervalo: 0-1.
Golos: 0-1, por Felipe, aos 35 minutos (g.p.); 0-2, por Kevin, aos 65 minutos (g.p.)..
Acção disciplinar: cartão amarelo a Rúben Fernandes (10 m), Rúben (34 m), Pedro Queirós (38 m), Ricardo Pacheco (53 m), Denis (59 m) e Francisco Canhoto (61 m).

Tuna Caranguejeiro

No final os adeptos do clube anfitrião estavam descontentes com a equipa de arbitragem, mormente com o segundo castigo máximo de que a sua equipa foi vítima a cinco minutos do final da partida.
Se o primeiro lance não ofereceu quaisquer dúvidas e o categorizado guarda-redes Rúben até teve a ‘bondade’ do árbitro ribatejano em somente ser admoestado com a cartolina amarela, no segundo castigo o jogador unionista foi tocado no pé de apoio dentro da área adversária, e com o juiz em cima do lance as dúvidas deixaram de subsistir.
O jogo na primeira parte teve fases de grande brilhantismo com o Marinhense a revelar bom fio de jogo e os seus jogadores a terem movimentações muito interessantes, com Tiago Lopes, Ricardo Rocha e Francisco Canhoto a darem nas vistas numa equipa muito homogénea e constituída por mais bons valores.
A União também respondia da mesma forma e os dois contendores tiveram boas ocasiões para marcar tendo Ricardo Rocha, feito brilhar Miguel Vieira numa ‘bomba’ que levava o selo de golo, assim como Daniel Oliveira não teve serenidade para bater o promissor Miguel Vieira. Ainda houve mais dois lances perigosos ma as redes visitantes não foram tocadas.
Ao invés, a União, por intermédio de Tiago Figueiredo, proporcionou aos cinco minutos uma boa defesa a Rúben e a bola embateu no poste no seguimento de uma boa jogada ofensiva dos pupilos de Fredy Biel. Num livre directo o perigo também rondou as redes anfitriãs, até que praticamente em cima dos 35 minutos, Rúben rasteirou um adversário e consentiu o primeiro golo de pénalti.
O segundo tempo foi mais enfadonho, por vezes o futebol praticado pelas duas equipas era incaracterístico e algumas jogadas a roçar a dureza excessiva, eram as tónicas principais.
As jogadas de perigo não abundaram, embora aos 39 minutos Tiago Lopes se isolasse e rematado contra o corpo de Miguel Vieira que evitou categoricamente o golo do empate.
A União acabou por ser mais perigosa, designadamente aos 50 minutos por Sandro que numa jogada individual tirou partido da sua fogosidade e rematou fazendo passar a bola a quase tirar a tinta do ferro esquerdo da baliza de Rúben. Depois veio o segundo golo e o terceiro só não aconteceu porque o remate de cabeça de Sandro após a marcação de um canto não levou a direcção certa.

O que disseram os técnicos.
Fredy Biel (U. Leiria): “Foi um jogo bem disputado e a vitória assenta perfeitamente à melhor equipa em campo. O primeiro tempo foi equilibrado, mas no segundo fomos superiores”, declara.
Luciano Silva (Marinhense): “O resultado é enganador. Fomos a melhor equipa sob o relvado e não merecíamos sair derrotados. Há três jogos consecutivos que temos sido prejudicados pelos árbitros e isso voltou a acontecer com a União. Treinamos quatro vezes por semana no pelado e jogamos no relvado. Isso prejudica muito os atletas que têm grande capacidade para lutarem pelos lugares cimeiros”, remata.

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